6° Jesus Cristo
Jesus Cristo
Há quase dois mil anos, pelas caladas da noite, alguns pastores guardavam suas ovelhas nas colinas de Judá. De repente, o “Anjo do Senhor” colocou-se diante deles. “Mas o anjo disse: Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa noticia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês, O MESSIAS, O SENHOR!” (Lucas 2.10,11).
Quem era esse menino que os próprios céus se interessaram em notificar o seu nascimento? Qual a finalidade do seu nascimento?
Esse menino era Jesus Cristo, o Filho de Deus. Nasceu pra nos salvar dos nossos pecados (leia o relato completo de seu nascimento no capítulo 2 do Evangelho de Lucas).
O que a Bíblia nos ensina a respeito de Jesus Cristo?
JESUS EXISTIA ANTES DO SEU NASCIMENTO
A existência de Cristo não teve inicio como a de todos nós. O seu nascimento foi diferente. Ele já existia num passado eterno. Antes da criação do mundo, Jesus estava com Deus. Vejamos o testemunho bíblico a respeito:
1. O Novo Testamento menciona claramente a existência de Cristo antes do seu nascimento. “No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o principio a Palavra estava com Deus” (João 1.1,2). Em Colossenses 1.17, Paulo afirma que todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele: “Antes de tudo, Ele já existia, e, por estarem unidas com Ele, todas as coisas são conservadas em ordem e harmonia”.
2. O próprio Jesus declarou que viveu antes de vir a este mundo. Em várias ocasiões Jesus se referiu à sua existência no passado. Em João 8.58: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: antes de Abraão nascer, ‘’EU SOU’’! Em João 17.5: “e agora, Pai, da-me na Tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir .”
HOMEM: A FORMA HUMANA
Jesus, o eterno Filho de Deus, veio à terra, assumindo a forma humana. “A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como filho único do Pai.” (João 1.14). Esta afirmação da Bíblia tem dois significados fundamentais:
1. Jesus era verdadeiramente homem. Em Filipenses 2.6,7 lemos: “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrario, Ele abriu mão de tudo o que era Seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos . E vivendo a vida comum de um ser humano.”
2. Testemunhando a respeito da humanidade real de Jesus, a Bíblia diz que, como todos os seres humanos, ele cresceu, sentiu cansaço e teve fome (leia e medite em Lucas 2.52; João 4.6 e Mateus 4.2). Ele viveu como homem. Jesus foi, no entanto, um homem diferente dos demais (leia Hebreus 4.15; João 7.46 e Marcos 6.56). O que a Bíblia ensina a respeito de caráter diferente de Jesus com relação aos outros seres humanos? Exatamente: Ele não pecou. Falou com poder. Realizou sinais extraordinários.
3. Jesus era Verdadeiramente Deus. Jesus não era apenas Filho do Homem, mas também Filho de Deus. Suas afirmações são categóricas nesse sentido: “…quem me vê, vê também ao Pai” (João 14.9); “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).
DEUS: JESUS É DIVINO
Medite no ensino da Bíblia a respeito da divindade de Jesus:
1. Seu nascimento diferente. Jamais houve alguém que tivesse um nascimento igual ao de Jesus. Se você ler Mateus 1.18-20 e Lucas 1.35, há de convir que a concepção de Jesus foi diferente da de todos os homens. Quem rejeita esse fato está negando a veracidade da Palavra de Deus.
2. A maneira diferente como viveu. Jesus viveu uma vida perfeita. Abra sua Bíblia em Hebreus 4.15 e confira: “O nosso grande sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um grande sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou”.
3. Suas palavras e ensinos. Lemos em João 10.30: “Eu e o Pai somos um”. Também no 7.46: “…nunca ninguém falou como Ele”. Conheça o testemunho da multidão que ouviu Jesus proferir o Sermão da Montanha, lendo Mateus 7.28,29.
4. O testemunho dos seus discípulos. “Então Tomé exclamou: Meu Senhor e Meu Deus” (João 20.28). Jamais conhecendo a Lei um judeu chamaria um homem de Senhor, mas Tomé prostrado declarou que Jesus era o Senhor da sua vida.
5. Sua gloriosa ressurreição. Paulo declarou que a ressurreição de Jesus foi uma prova de sua divindade. Leia Romanos 1.3,4 e medite na declaração de Paulo. A ressurreição de Jesus é mais uma prova inconfundível de sua divindade.
MORTE: JESUS MORREU NA CRUZ
A morte de Jesus na cruz do Calvário tem sido chamada por muitos como “o maior crime de todos os séculos”. Mas não podemos nos esquecer que foi, também, a demonstração suprema do amor de Deus, tendo em vista a nossa salvação:
“Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando vivíamos ainda no pecado” (Romanos 5.8).
1. A morte de Jesus foi uma prova do amor de Deus – Ele não foi à cruz por ter sido vencido por seus inimigos. Ele entregou sua vida voluntariamente (João 10.17,18).
2. A morte de Jesus foi em nosso lugar – “Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com Ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus” (II Coríntios 5.21). Leia e medite também em Gálatas 3.13.
3. A morte de Jesus foi por todos os homens, e de uma vez por todas (leia Hebreus 9.26-28 e 10.12). Agora você sabe que jamais haverá outro Salvador, porque o mundo não necessitará de outro além de Jesus.
JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS
Após a sua morte na Cruz do Calvário Jesus foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia. Mas a morte não pode deter o Salvador. A morte não pode segurar o Príncipe da Vida! Ele vivo está! Ao terceiro dia ressuscitou, e vive para todo o sempre. Leia Romanos 6.9: “Sabemos que Cristo foi ressuscitado e nunca mais morrerá, pois a morte não tem mais poder sobre Ele”.
1. A ressurreição de Cristo completou a obra redentora da cruz. Um Cristo morto não teria poder para salvar ninguém. A ressurreição foi o sinal, através da qual, podemos ter a certeza de que Deus aceitou a missão reconciliadora de Cristo na cruz. Veja o que Paulo escreveu em I Coríntios 15.17.
2. A ressurreição de Cristo comprova que há vida além da morte. O homem tem procurado durante toda a sua história uma prova palpável sobre a imortalidade. A resposta, se encontra em II Timóteo 1.9,10. Comprove-a.
3. A ressurreição de Cristo é o penhor de nossa ressurreição. Lendo Filipenses 3.20,21, veremos a afirmação: “Mas nós somos cidadãos dos céus e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo que virá de lá. Ele transformará o nosso corpo fraco e mortal e fará com que fique igual seu próprio corpo glorioso, usando para isso o mesmo poder que Ele tem para dominar todas as coisas.” Ao ressuscitar Cristo dentre os mortos, Deus estava assegurando a nossa própria ressurreição (I Tessalonicenses 4.14-17).
JESUS ESTÁ NOS CÉUS
Após sua ressurreição Jesus esteve quarenta dias instruindo os seus discípulos. “Depois de seu sofrimento, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas indiscutíveis de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de quarenta dias falando-lhes a cerca do Reino de Deus” (Atos 1.3 NVI)
Depois ascendeu visivelmente aos céus para estar na presença de Deus para lá interceder em nosso favor. (Hebreus 7.24,25).
Mas o fato de Jesus estar nos céus não quer dizer que está ausente do mundo. Ele mesmo nos assegurou de sua presença em nossa vida (leia Mateus 28.20).
A Bíblia ensina que Jesus voltará visivelmente, um dia, a fim de levar os seus discípulos (João 14.2,3; Atos 1.6-11).
Que bênção ser um seguidor de Jesus Cristo, desfrutar de sua presença e comunhão em nossa vida diária, e ter a certeza de habitar por toda a eternidade nos céus!
JESUS É SENHOR DA NOSSA VIDA
1. Jesus é Senhor de nossas relações. Leia Efésios 6.5-9; Colossenses 3.22; I Timóteo 6.1,2 e Filemon e na aplicação destes textos e seus princípios em suas relações comerciais e de trabalho. O que você pôde aprender?
2. Jesus é Senhor de nossas relações domésticas. O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares, verdadeiramente cristãos, deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física, e unidos por um amor profundo e puro. O sexo é uma dádiva de Deus e deve ser restrito ao casamento (ver Mateus 19.3-12; I Coríntios 6.15-20; 7.1-5; Colossenses 3.5; Hebreus 13.4). O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplinas divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares, o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família. O lar deve treinar e influenciar as crianças (I Timóteo 3.4,5 e 5.1-14; II Timóteo 1.5 e 3.14-17).
3. Jesus é Senhor de nossas atividades de recreação. Veja alguns dos perigos do prazer nas passagens de Lucas 8.14, I Timóteo 5.6, II Timóteo 3.4 e II Pedro 2.13.
4. A soberania de Cristo em nossa vida produz alegria? De que modo? Consulte a Bíblia! (veja Salmo 16:11; Lucas 15.5; João 16.22-24; Romanos 15.13, Gálatas 5.22; Filipenses 1.26 e 4.4). Esta soberania deve ser demonstrada através da completa submissão de nossa vida. O crente não deve ter nenhum aspecto de sua existência fora do controle de Cristo.
Confissão de Fé Batista Nacional
JESUS – O ÚNICO MEIO DE SALVAÇÃO
Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza, mas sem pecado, honrou a lei divina pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e todo-suficiente dos homens (Ef 2.5,8,9; Mt 18:11; 1Jo 4.10; 1Co 3.5, 7; At 15.11; Jo 3.16; Jo 1.1-14; Hb 4.14; 12.24; Fl 2.6,7; Hb 2.9, 14; 2Co 5.21; Is 42.21; Fl 2.8; Gl 4.4,5; Rm 3.21; Is 53.4,5; Mt 20.28; Rm 3.21; 3.24, 25; 1Jo 4.10; 2.2; 1Co 15.1-3; Hb 9.13-15; Hb 1.3,8; 8.1; Cl 3.1-4; Hb 7.25; Cl 2.9; Hb 2.18; 7.26; Sl 89.19; Sl 34).
Este estudo é de domínio público. Sua autoria é desconhecida e pode ser usado livremente para fins educacionais.
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