8° Esperança Cristã

8° Esperança Cristã

Esperança Cristã

Esperança é a palavra mais adequada para descrever a realidade da transformação operada por Cristo no coração do homem. Interpreta perfeitamente a atmosfera da nova vida em Cristo.

Quando a palavra esperança é mencionada em o Novo Testamento tem sempre o significado de algo firmemente estabelecido. Aquela expectação vaga do conceito popular quanto á esperança é totalmente estranha ao conteúdo da palavra conforme o ensino da Bíblia. Neste estudo vamos verificar em que se baseia a esperança cristã, qual o seu conteúdo, e quando se dará a sua realização final e completa.

O FUNDAMENTO DA ESPERANÇA CRISTÃ

O fundamento da esperança cristã repousa sobre o próprio caráter de Deus. Leia Salmo 119.89-91,160 e responda: O que o salmista declara a respeito da palavra de Deus?

Que expressão é utilizada com relação a Deus em Tito 1.2 e Hebreus 6.18,19?

A Palavra de Deus é Verdade. Por esta razão Deus não pode mentir. Seria contradizer sua natureza e seu caráter. As promessas de Deus se têm cumprido na história e em nossa experiência. E continuarão a se cumprir no futuro (Hebreus 10.19-23). Leia Mateus 24.30,31 e responda: Que ensino Jesus deu aos seus discípulos?

A certeza de que Cristo voltará um dia para levar os seus escolhidos permite a nós os crentes, olhar para o futuro com esperança.

Deus nos deu uma garantia, o Espírito Santo, como sinal de que as suas promessas serão cumpridas. Que expressão foi utilizada com relação ao Espírito Santo (Efésios 1.13,14)?

O crente sabe que esta vida aqui não é permanente. Conseqüentemente, é incentivado a colocar sua esperança em algo sólido e eterno (leia Colossenses 1.5 e Hebreus 13.14).

O CONTEÚDO DA ESPERANÇA CRISTÃ

Leia I Coríntios 13.13, II Tessalonicenses 2.16. Vemos que há três virtudes cristãs imperecíveis: a fé, a esperança e o amor. É por esta razão que a esperança cristã tem o significado de algo assegurado, ou estabelecido. O seu conteúdo central é a própria pessoa de Cristo para o qual todas as coisas convergem. Jesus Cristo tornou possível a realização da esperança em nossa vida (leia Isaias 9.2-7).

O fator mais característico da esperança cristã é a vida eterna em contraste com a morte e separação de Deus. Isto permite ao crente considerar a morte de outro ponto de vista. Longe de ser o final trágico de uma existência sem Deus, a morte para o que confia em Jesus Cristo, torna-se um “sono” em que o indivíduo fecha os olhos neste mundo para abri-los na eternidade e contemplar a presença de Deus (leia Marcos 5.39; João 11.11; Atos 7.60).

Podemos ver a diferença entre o ímpio e o justo em Provérbios 14.32.

Encontra-se em Romanos 8.31-39 o chamado “Cântico da Vitória” que o apóstolo Paulo escreveu, como testemunho de sua confiança em Deus. No verso 39 veja a razão da confiança e alegria que ele sentiu ao escrevê-lo.

A morte espiritual é considerada como penalidade do pecado para o descrente (Romanos 6.23). O crente, entretanto, tem a segurança que lhe dá Jesus Cristo, que venceu a morte com sua própria morte e ressurreição, pois Jesus derrotou o poder do pecado (I Coríntios 15.55).

O Evangelho é chamado de boas novas porque Jesus Cristo aboliu a morte e trouxa a vida e a imortalidade à luz (II Timóteo 1.10).

Observe a atitude do apóstolo Paulo com relação à morte em Filipenses 1.21-23. O que significava viver para Paulo?

A esperança cristã é uma conseqüência da certeza da vida eterna. Jesus veio dar-nos vida (João 10.10). A palavra céu descreve o desfrutar constante da presença de Deus e a completa libertação do pecado (leia II Pedro 3.13; I João 3.2; Romanos 8.29 e Apocalipse 21.4).

A REALIZAÇÃO DA ESPERANÇA

A Bíblia nos fala de uma época em que Jesus voltará e dará completa realização à esperança dos salvos. O dia e a hora ninguém sabe, mas sabemos isto: Jesus voltará!

1. A volta de Cristo. A própria Palavra de Deus nos assegura esse evento. (Atos 1.10,11). Jesus prometeu que voltaria, assim como subiu aos Céus.

A sua vinda, em poder e glória, é descrita em vários textos da Bíblia, como Mateus 24.30, João 14.28, I Tessalonicenses 4.16, etc.

A vinda de Jesus será pessoal (Apocalipse 1:7); repentina e inesperada (Mateus 24:27); e acontecerá com grande poder e glória (Marcos 13:26).

Leia Marcos 13:32 e Mateus 24:42. Baseando-se nessas passagens você poderá indicar a data da vinda de Jesus? Sim ou Não e Por quê?

2. A ressurreição dos mortos. A Bíblia nos fala de uma ressurreição final dos mortos (Daniel 12.2; Atos 24.15; João 5.28,29).

               O fato de Cristo haver ressurgido dentre os mortos é tomado como afirmação de nossa futura ressurreição (I Coríntios 15). A ressurreição do Mestre é o fato essencial sobre o qual se fundamenta a esperança do crente com relação à sua própria ressurreição (I Pedro 1.3).

               Muitos se preocupam com a natureza do corpo ressurreto. A Bíblia ensina que o corpo ressurreto terá uma natureza diferente (I Coríntios 15.50), adequada para desfrutar a realidade da nova vida (Apocalipse 21:3-7).

               Baseando-se em I Tessalonicenses 4.17, que acontecerá aos cristãos que estiverem por ocasião da volta de Cristo?

3. O último julgamento. Leia Romanos 2.16; Atos 17.31 e Mateus 25.31-46. De acordo com o ensino da Bíblia podemos afirmar a existência de um juízo final?

O crente fiel tem razão para temer o dia de juízo? Por quê?

De acordo com Mateus 25.32 e Romanos 14.10 para quem será o juízo final?

Qual o destino dos ímpios no dia do juízo segundo João 3.18,19 e Apocalipse 20.15?

Leia João 6.47, João 3.18 e II Coríntios 5.21, e depois responda: De que modo o homem pode evitar a condenação no dia do juízo?

            O último julgamento será a afirmação final da justiça de Deus sobre os homens. Para o crente, longe de ser um sinal de pavor e medo, o último julgamento constitui-se num motivo a mais para fortalecer a sua esperança enquanto sofre injustiças e perseguições como discípulo de Jesus Cristo neste mundo (Hebreus 10.32-39; Tito 2.13).

Confissão de Fé Batista Nacional

O MUNDO VINDOURO – Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; então ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios serão entregues à punição sem fim e os justos à bem-aventuranças para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno.

(1Pe 4.7; 1Co 7.29, 31; Hb 1.10-12; Mt 25.31; 1Jo 2.17; Mt 28.20 e 13.39, 40; 2Pe 3.3-13; At 1.11; Ap 1.7; Hb 9.28; At 3.21; 1Ts 4.13-17; 5.1-11; At 24.15; 1Co 15.12, 58; Lc 14.14; Dn 12.2; Jo 5.28, 29; 6.40; 11.25-26; 2Tm 1.10; At 10.42; Mt 13.37-43; 24.30; Ap 22.11; 1Co 6.9,10; Mc 9.43-48; 2Pe 2.9; Jd 7; Fl 3.19; Rm 6.22; 2Co 5.10-11; Jo 4.36; 2Co 4.18; Rm 3.5; 2Ts 1.6-12; Hb 6.1.2; 1Co 4.5; At 17.31; Rm 2.2-16; Ap 20.11-12; 1Jo 2.28 e 4.17).

Este estudo é de domínio público. Sua autoria é desconhecida e pode ser usado livremente para fins educacionais.

Sobre o Autor

Rafael Mantuan
Rafael Mantuan

Planejador Financeiro Pessoal e Coach. Fundador do Instituto Sucesso e Gerente Geral de Plataforma de Investimento.

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